Qliphoth
são características da Sombra e antíteses que estão
ocultas por trás de tudo. A Cabala representa princípios
matemáticos / geométricos, através do qual modela-se o
Universo. E nesse modelo as Qliphoth correspondem aos
princípios do caos e os fractais. São as forças
destrutivas e divisórias que o adepto usa para
liberar-se das limitações da criação e explorar níveis mais
vastos e profundos da existência.
Através destas forças
podemos aprender a criar e destruir. Na mitologia, os anjos
caídos são aqueles que primeiro usaram as forças qliphoticas
para libertar-se de um sistema planetário que oprimia-os. As
forças das trevas quebram os círculos de prisão e
possibilitam a liberdade de uma existência individual além dos
planos divinos.
Existe
três principais níveis de conhecimento, em que o primeiro
é nosso conhecimento mundano e as informações que a ciência
nos traz. Abaixo desse nível podemos encontrar o
conhecimento esotérico que foi transmitido através das
sociedades ocultas e linhagens. E ainda mais oculto do que
esses dois níveis podemos encontrar o conhecimento das
qliphoth.
Os nossos ancestrais estavam cientes de passagens no espaço através das quais visitantes noturnos entram em nosso mundo, e várias correntes mágicas tem postulado corretamente os pontos de entrada. O mito dos sombrios Deuses Antigos retornando para reclamar os tronos da terra é um tema secular e tem sido revivido constantemente nao somente por ficção mas até pela ciência com pesquisas subnucleares.
As
fendas são passagens para os infernos ocultos, não
percebidos porque estão por “atrás” do Universo. A entrada
no abismo que o iniciado tem que realizar de forma à
transcender a existência fenomenal e penetrar o Véu do
Vazio é vividamente explicado pelos cientistas em seus relatos
sobre os. Buracos Negros, embora as observações não usem termos
de metafísica. Podemos imaginar cada uma dessas fendas
como pontos dando acesso ao interior do Abismo.
Árvore da Morte E Seu Diagrama
O
Universo B é disposto em um sistema matemático e geométrico
conhecido como Árvore do Conhecimento/Morte (Otz Chiim/Daath). Esse
modelo estabelece as zonas das emanações qliphoticas, suas
características individuais e influência das relações conjuntas
que elas estabelecem no homem e no universo. Todas as qliphoth
estão ligadas por uma rede sombria de 22 Caminhos que são
guardados pelos Gênios Infernais responsáveis pela condução do
Adepto de um Reinos Qliphoticos ao outro. E cada Reino Qliphotico
nesse Diagrama é dominado por uma entidade infernal.
Podemos ver abaixo também o sigilo desses 22 Caminhos usado para
convidar seus respectivos Gênios sombrios para auxiliar a
Iniciação/Caminhada no Lado Noturno. Em outro trabalho estudaremos cada
um separadamente:
Os 4 Mundos Infernais
Para terminar essa breve explanação sobre as qliphoth, temos esses reinos sombrios separados em quatro subplanos de emanações que incorporam a Árvore da Morte. Esses subplanos são as águas abissais divisoras das infradimensões. Na imagem temos ilustração das águas abissais:
1. Abismo das águas das lágrimas
2. Abismo das águas da criação
3. Abismo das águas do oceano
4. Abismo das águas do mar
Abismo das Águas das Lágrimas: São as aguas abissais que separam a consciência divina/luz germinando o subplano qliphothico. Nesse estagio toda a ação ocorre através do subconsciente onde mora a Sombra.
Abismo das Águas da Criação: É a criação nascendo do útero das trevas, distante da Luz, e multiplicando a emanação Qliphoth. Nessa infradimensão que os demônios habitantes do Abismo foram criados e vieram a ser.
Abismo
das Águas do Oceano: Nessa região está todo sistema de hierarquia
entre os habitantes do Abismo. É a zona onde as emanações são
repartidas em graus de Poder, estando as altas lideranças a
serviço dos Deuses Sombrios.
Abismo das Águas do mar: É limbo, as
regiões oníricas trevosas. Aqui toda ação qliphotica forma um
campo astral que atua como reflexo obscuro do Universo.
Por Dom Wilians